Will Blackmon sobre Joe Barry: Trabalho Ético, Paixão, Motivação

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(Foto:Reprodução Oficial Twitter/NFL) - O ex-DB dos Packers, Will Blackmon, jogou nas defesas de Joe Barry em Washington em 2015 e 2016.

OLÁ, QUEIJAS E QUEIJOS!

Durante a semana, o ex-DB dos Packers Will Blackmon deu uma entrevista para Bill Huber, que escreve na Sports Illustrated sobre o Packers, falando sobre o novo Coordenador Defensivo do Packers Joe Barry. Traduzimos toda a entrevista e demos nosso pitaco no final. Então leia, curta, compartilhe e nos siga nas demais redes sociais!

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ENTREVISTA

(Foto: Reprodução Twitter Oficial/Will Blackmon)

Poucas pessoas têm o entendimento maior a respeito da contratação de Joe Barry como coordenador defensivo pelo Green Bay Packers do que Will Blackmon.

Blackmon, uma escolha de quarta rodada pelos Packers em 2006, passou suas quatro primeiras temporadas na NFL em Green Bay. Seus 10 anos de carreira na NFL se encerraram em Washington por duas temporadas, 2015 e 2016 quando Barry foi o coordenador defensivo da equipe.

Blackmon está ciente do “pé atrás” dos cheeseheads acerca da contratação de Barry. Ele também está ciente do recente histórico de Barry, após os fracassos como coordenador em Washington e Detroit.

Ele quer que você esteja ciente das circunstancias.

“Eu posso entender isso. Você é tão bom quanto seu último trabalho e todas essas coisas,” Blackmon disse. “Bem, ele lutou em alguns lugares. Quando o conheci era 2015 em Washington. O legal sobre Joe B. é que ele está disposto a se ajustar e continuar a encontrar as respostas. Sim, nós não tínhamos o melhor dos personal na defesa. Nós tínhamos um monte de coadjuvantes com exceção de alguns caras como Ryan Kerrigan e Preston (Smith). Mas ele era capaz de manter a energia lá em cima. Ele ia trabalhar todos os dias como um louco, empolgado e apaixonado, apesar de tudo que estava acontecendo. Havia um monte de coisas acontecendo com o GM, o presidente e o dono, mas ele ainda foi capaz de manter o controle e seguir a caminhada.”

(Foto: Reprodução Site Oficial/Washington)

Com Jim Haslett comandando a defesa em 2014, Washington terminou 4-12 e ficou em 29° em pontos cedidos. Com Barry assumindo em 2015, Washington venceu a NFC East com 9-7 e melhorou para 17° em pontos cedidos. Em 2016, terminou 8-7-1 e 19° em pontos cedidos. O HC Jay Gruden demitiu Barry após a temporada e o substituiu por Greg Manusky. Washington terminou 7-9 e caiu para 27° em pontos cedidos.

A defesa dos Packers que ele herdará não está repleta de “zés”. Enquanto a falta de talentos e uma rotação de personal forçaram Barry a jogara com esquemas simplistas em Washington, em Green Bay, Kenny Clark, Za’Darius Smith e Jaire Alexander são jogadores de Pro Bowl. A dupla de safetys Adrian Amos e Darnell Savage estão acima da média. OLB Rashan Gary é um jogador promissor. O Packers de 2019 terminou em 9° em pontos cedidos; e o Packers de 2020 terminou em 9° em jardas permitidas.

“Não, não tivemos uma boa classificação em termos gerais defensivos, mas nós éramos capazes de pegar a maldita da bola apesar de termos um package limitado”, lembrou Blackmon sobre a equipe que terminou em 8° em takeaways e em 1° em fumbles recuperados em 2015. “Mesmo naquele segundo ano, tivemos tantas lesões, tantos caras entrando e saindo, nós tivemos alguns caras suspensos. Nós tínhamos um monte de novas faces, mas ele era capaz de fazer um plano de jogo que nos permitia ir para campo e competir. Agora ele vai para o time em Green Bay, que será seu melhor plantel. Ele tem grande conhecimento do jogo para verdadeiramente fazer o que deve ser feito. Eu entendo os números, mas às vezes é assim.”

O treinador dos Packers Matt LaFleur passou a temporada de 2017 com Barry em Los Angeles. Com os Rams, LaFleur foi o coordenador ofensivo, enquanto Barry era o treinador de linebackers e assistente do então rookie head coach de 31 anos, Sean McVay.

LaFleur é um “grinder”, uma característica compartilhada com Barry.

“Eu lembro quando eu voltava para as instalações do time algumas vezes por semana para assistir uns tapes extras,” disse Blackmon.

“Eu saía às 23:00, meia noite e Joe Barry estava fazendo uma pausa. Eu falava, tipo, ‘Vai pra casa, cara!’

Will Blackmon sobre Joe Barry.

Mas ele virava a madrugada apenas porque ele se importava com aquilo. A melhor coisa sobre Joe B. é que ele não tem absolutamente nenhum ego. Nunca é sobre ele. Nunca, nunca, nunca. Nunca é sobre Joe. É sempre sobre os jogadores. Ele é um cara emotivo quando se trata disso. Ele é emocional e apaixonado.

Então, eu entendo sua história em termos de sucesso. Mas há uma razão porque Joe era um assistente de head coach nos Rams. Ele tem qualidades de um head coach em termos de liderança e ser capaz de se comunicar. No final da contas, como um treinador, se você é hábil a liderar, é hábil em se comunicar e você realmente tem o melhor dos interesses nos jogadores, isto é o que importa.”

Blackmon disse que Barry tinha uma política de portas abertas. Ele ouvia avidamente os jogadores e, às vezes adotava seus pensamentos em seu esquema ou plano de jogo.

Blackmon minimizou o fato de que seu histórico em Washington e Detroit uma década antes terá contado algo contra ele por seus novos jogadores.

“Se ele vai trabalhar duro para nos colocar na melhor posição, se essa é sua principal missão, então está tudo bem,” Blackmon disse sob a perspectiva dos jogadores. “Para qualquer atleta em qualquer nível – eu lidei com treinadores que me xingavam o dia todo, mas, ao final do dia, eu conhecia seus corações e sabia que eles queriam que eu me saísse bem. Eu treinei algumas crianças e se a criança sabe disso, o que eu quero para ela, então está tudo bem. Ele está dispostos a fazes todas essas coisas.”

Em termos de rankings oficiais, os quais são julgadas jardas ao invés de pontos, as defesas de Barry nunca terminaram fora dos cinco piores em defesa total ou dos 10 piores em defesa de jogo terrestre. Esses números horríveis tornaram a escolha de LaFleur questionável e passível de críticas.

Blackmon disse que Barry também conhece essa história. Com experiência e talentos Barry tem a chance de reescrever seu currículo.

“Eu apenas estou feliz pelo cara; que ele tem outra oportunidade,” Blackmon disse. “Ele conhece os números, ele sabe da história. Ele tem um fator motivacional. Ele sabe dessas coisas. Acredite em mim, ele vai para lá e vai fazer seu trabalho.”

ENTREVISTA ORIGINAL EM INGLÊS AQUI!

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COMENTÁRIOS

Já é o segundo jogador (leia a entrevista com Troy Reeder) que tece grandes elogios a pessoa e ao trabalho de Joe Barry publicamente. Um dos principais aspectos citados por ambos é o lado humano do treinador, sempre se importando com o crescimento do jogador, sem vaidades e tratando todos como iguais. Sem contar, claro, com o lado técnico e tático que como assistente de HC e treinador de LB ajudou a levar os Rams aos playoffs como a melhor defesa total da liga na temporada passada.

Para nós torcedores cabe desejar toda sorte do mundo ao novo DC, que ele se integre bem ao grupo que aparenta ser bastante coeso e amigável e quem sabe com essa mentalidade mais emocional, estilo 'paizão', (completamente oposto ao perfil frio e carrancudo de Mike Pettine) faça nossa defesa alcançar outro patamar e figurar no top 5 da liga, aumentando e muito nossa chance de vencer mais um Super Bowl.

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