RECAPITULANDO A TEMPORADA 2020 – CORNERBACKS

OLÁ, QUEIJAS E QUEIJOS!

Em 2017, os Packers fizeram escolhas altas de draft com os defensive backs Kevin King e Josh Jones. Em 2018, eles gastaram mais duas escolhas altas no draft com Jaire Alexander e Josh Jackson. Mas realmente tudo começou em 2015 com as seleções de Damarious Randall e Quinten Rollins. Os Packers de 2014 foram ancorados por um grupo sólido de cornerbacks veteranos e jovens jogadores promissores. Tramon Williams liderou a unidade, apresentando um ótimo último ano (de sua primeira passagem em Green Bay) em frente ao sempre confiável e ocasionalmente espetacular Sam Shields. A equipe de 2014 também contou com Davon House, Casey Hayward e Micah Hyde, todos os quais provaram ser jogadores acima da média, com Hayward se tornando um dos melhores da NFL.

Você nunca tem muitos corners, e Ted Thompson, contando com seus famosos bordões, optou por Rollins e Randall para manter o trem em movimento depois que Williams e House partiram na free agency. 2015 foi razoavelmente bem com Randall substituindo Williams, liderando a equipe com 14 passes defendidos. Em conjunto com Shields e Hayward, a equipe fez uma temporada muito boa, ocupando a 8ª posição contra o passe em DVOA e a 12ª em pontos permitidos. Este foi, infelizmente, o ano em que Jordy Nelson machucou o joelho e o ataque parou. Mau momento.

O acerto de contas veio em 2016. Rollins acabaria sendo um fracasso total. Shields sofreria uma concussão séria na semana 1 e nunca mais jogaria outro down com o time, eventualmente caindo no IR. A equipe tolamente decidiu não trazer de volta o agente livre Casey Hayward, que foi erroneamente classificado como um puro slot corner por Dom Capers e iria, futuramente, prosperar com os Chargers. Randall provaria ser um câncer de vestiário, embora fosse eficaz quando em campo. Como resultado de más decisões de front office e lesões, o Packers teve uma das piores secundárias da liga. Fomos derrotados pelos Falcons no NFC Championship Game com Ladarius Gunter de CB1.

Os Packers gastaram muito capital tentando consertar a posição, mas a fixação em corners altos/grandes e safeties no college convertidos simplesmente não funcionou. Felizmente, Jaire Alexander finalmente conseguiu se destacar e seis anos de futilidade na posição chegaram ao fim, mas não antes de mais uma vez custar aos Packers uma ida ao Super Bowl.

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Jaire Alexander

• 15 Jogos: 900 Snaps - Defesa (87.6%) / 11 Snaps - ST (2.5%)
  • 51 Tackles Totais, 2 para perda de jardas.
  • 13 Passes Defendidos
  • 1 Interceptação
  • 1 Sack (Safety)

Graças a Deus por Jaire Alexander. A absoluta ineficácia que pairaria na secundária sem seu brilho seria incompreensível. Alexander tem crescido cada vez melhor ao longo de sua carreira de três anos, culminando em sua ascensão em 2020 como um verdadeiro lockdown corner. Alexander não foi apenas um dos melhores corners do futebol, negando consistentemente os recebedores número um dos adversários; ele foi um dos melhores jogadores defensivos da liga e deveria ter recebido alguns votos para DPOY.

Alexander deveria tornar a vida mais fácil para seus companheiros cornerbacks, especialmente dando ao safetys atrás dele muita tranquilidade, mas ao invés disso, sua cobertura funciona como uma faca de dois gumes, forçando os quarterbacks adversários a atacar seus companheiros de equipe inferiores tecnicamente. Dito isso, suas habilidades de cobertura não estão em dúvida, e ele quase sozinho arrastou a defesa para a vitória sobre os Buccaneers nos playoffs com duas interceptações de Tom Brady. Infelizmente, como quase sempre aconteceu com Jaire Alexander, seus companheiros não conseguiram aproveitar as oportunidades que ele oferecia.

Alexandre é uma estrela e deve servir de âncora para a defesa do Packers em um futuro próximo. Agora só precisamos encontrar alguma ajuda para ele. Será Eric Stokes?

NOTA: A+

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Kevin King

• 11 jogos: 664 Snaps - Defesa (64.6%) / 7 Snaps - ST (1.6%)
  • 57 Tackles Totais
  • 5 Passes Defendidos

(Emoji vomitando aqui!) O que Jaire Alexander fornece, Kevin King tira. Para ser justo com King, ele não foi tão ruim quando jogou na maior parte do ano, e as lesões afetaram sua mobilidade. Dito isso, ele sempre será marcado como o infame jogador draftado no lugar de T.J. Watt e como uma prova da imprevisibilidade ao se draftar corners altos. Há precisamente um corner tão alto quanto King e que seja bom, este é Richard Sherman, sendo este a exceção que confirma a regra.

Quando saudável, King pode ser útil, e ocasionalmente é classificado como um dos melhores corners de cobertura da red zone na liga, mas ele é um péssimo ajuste para uma defesa que precisa jogar com os pontos fortes de Jaire Alexander e, em qualquer caso, seu teto é "apenas ok”. Ele foi listado como questionável para o NFCC, e Tom Brady o atacou impiedosamente, incluindo uma bomba no final da metade para Scotty Miller. Se King estivesse saudável ou fora do jogo, o Packers poderia muito bem ter ganho. Em vez disso, vimos o que aconteceu, e acontece com muita frequência com King. Alexander foi o corner número um do Pro Football Focus. King foi o 99º. Ele se tornou um agente livre e (pqp, Gute!) teve seu contrato renovado. Com a escolha de Stokes na primeira rodada do draft, esperamos que King seja apenas profundidade para posição.

NOTA: F (tem como dar Z?)

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Chandon Sullivan

• 16 jogos: 729 Snaps - Defesa (70.9%) / 135 Snaps - ST (31.4%)
  • 41 Tackles Totais
  • 6 Passes Defendidos
  • 1 Interceptação (Pick-Six)

Uma das coisas difíceis de julgar sobre os corners do Packers é que Alexander gasta uma quantidade razoável de tempo cobrindo os receivers no slot e, portanto, embora Sullivan seja apenas mediano, os números da equipe a respeito dos slot corners são sempre muito bons.

Isso também expos um dos problemas com o esquema de Pettine, já que Sullivan muitas vezes se viu confrontado com bons outside receivers, onde ele foi terrivelmente superado. Sullivan é um slot corner ok, e mais do que capaz de enfrentar tight ends e running backs, mas isso é tudo o que ele é. Como a posição tem tantos buracos, os ataques adversários geralmente são capazes de criar incompatibilidades e, de fato, Tom Brady foi capaz de fazer isso várias vezes. Sullivan pode ser um jogador útil em uma defesa mais equilibrada, e talvez seja por isso que permanecerá em Green Bay para 2021.

NOTA: C

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Ka’dar Hollman

• 14 jogos: 108 Snaps - Defesa (10.5%) / 165 Snaps - ST (38.%)
  • 10 Tackles Totais
  • 3 Passes Defendidos

Hollman foi escolhido na sexta rodada em 2019 vindo de Toledo, e é fácil ver por que ele continua por aí.

Tem as ferramentas para se tornar o próximo Sam Shields ou Tramon Williams. Infelizmente, enquanto os dois desenvolveram excelentes habilidades de cobertura para complementar seus perfis atléticos, Hollman ainda está em cru, e entrando na temporada com 27 anos (ele jogou todos os quatro anos em Toledo e é um pouco velho para sua classe), não exatamente jovem. Ele mostrou flashes ocasionais no campo, e seus três passes defendidos em uma amostra muito pequena fornecem um vislumbre do que pode estar lá. Ele até está acima da média como tackleador e defensor de corrida, mas sua agressividade pode colocá-lo em apuros, e ele luta com a disciplina de ser um corner.

Hollman é um special teamer valioso e o tipo de perspectiva de desenvolvimento que vale a pena manter até que você saiba que ele não vai dar certo. Ainda não chegou lá, mas ele precisa dar um passo à frente em 2021.

NOTA: C+

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Josh Jackson

• 12 jogos: 331 Snaps - Defesa (32.2%) / 142 Snaps - (33%)
  • 26 Tackles Totais, 1 para perda de jardas
  • 2 Passes Defendidos

O famoso “o que poderia ter sido”. O Big Data Bowl deste ano, um concurso organizado pela NFL onde cientistas de dados competem para quantificar o que antes não era quantificável, analisou os defensores na temporada de 2018. Jaire Alexander e Josh Jackson eram novatos em 2018, e é interessante olhar por de trás das lentes de Asmae Toumi e da empresa vencedora.

Toumi usou os dados fornecidos para dividir as jogadas dos defensive backs em duas categorias: capacidade de prevenir alvos e capacidade de prevenir capturas quando targeteados. Em 2018, amos Alexander e Jackson se destacaram em primeiro, uma indicação de cobertura sólida e próxima. Alexander lutou na última categoria, algo em que trabalhou e posteriormente consertou, mas Jackson já estava no meio do pacote e, depois de 2018, provavelmente Jackson teria tanta chance de se desenvolver no tipo de corner que Alexander se transformou.

Infelizmente, sua presença física no ponto de recepção é muito mais um problema do que uma habilidade útil, já que Jackson continua sofrendo com penalidades de interferência no passe, que tende a terminar suas coberturas de modo estranho. Ele é rápido e disciplinado o suficiente para marcar bons receptores, mas sua falta de controle corporal desfaz tudo. Ele é uma espécie de Marquez Valdes-Scantling reverso.

Mesmo que Jackson tenha superado Kevin King em muitas maneiras, ele se viu abandonado/abatido por uma boa parte da temporada, e sua fraqueza particular é difícil de consertar quando você está na liga. Ele é inquestionavelmente talentoso, entrando na temporada com 24 anos e ainda sob contrato para mais uma temporada. Talvez Joe Barry tenha mais sorte com ele do que Mike Pettine.

NOTA: D+

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Stanford Samuels, KeiVarae Russell (cortado) e Perry Nickerson (não renovado).

• Stanford Samuels: 13 Snaps - Defesa (1.2%) / 22 Snaps - ST (5.1%)
• KeiVaraei Russell: 7 Snaps - ST (1.6%)
• Perry Nickerson: 2 Snaps - ST (0.2%)

Samuels foi um UDFA de 2020 que treinou bem na offseason mas no único jogo que realmente teve chance (@Niners) não fez muita coisa. Russell e Nickerson já estão fora do Packers e não acrescentaram em nada.

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NOVAS ADIÇÕES DA POSIÇÃO PARA 2020 (ATÉ AGORA):

CONCLUSÃO

Alexander sozinho é um A+ absoluto, com o resto dos membros arrastando a unidade para um pouco acima da média. Isso é um feito impressionante por si só, e um lockdown corner do calibre de Alexandre geralmente fará com que todos pareçam muito melhores do que são. Na verdade, a principal razão pela qual Mike Pettine não está mais com o time é o esforço de todos os outros corners do time para serem ao menos medianos (com exceção de Chandon Sullivan, possivelmente), resultando na defesa geral sendo bem menor do que a soma de suas partes.

Brian Gutekunst agiu e trouxe via draft Eric Stokes e Shemar Jean-Charles para tentar complementar Alexander, dando a Joe Barry mais material humano qualificado para o maior desenvolvimento da posição. Se vai dar liga, veremos nas próximas temporadas.

NOTA DA POSIÇÃO: B-

Texto baseado em Paul Noonan.

OUTRAS UNIDADES JÁ AVALIADAS: Tight End (clique aqui), Safety (clique aqui), Linebacker (clique aqui) e Wide Receiver (clique aqui)

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