QUEIJAS E QUEIJOS!
O Packers de 2022 é um time ruim de futebol americano. Muitos razões por trás disso, desde planejamento ruim da diretoria, histórico de draft recente terrível, performance ruim de jogadores e um trabalho muito apático e baixo do esperando de treinadores.
Muitos desses problemas precisam de um período maior de tempo para ser consertados, o que não faria o time jogar melhor e apenas seria um jeito mal feito de remediação.
Todavia, nem os os problemas são tarde demais para arrumar e especialmente enquanto mais cedo forem ajustados melhor. E o principal desse caso é o comando técnico da defesa.
Joe Barry sempre foi um fracasso na carreira como líder de unidade. Todas suas defesas sempre fizeram parte de performances e estatísticas tenebrosas. Foi responsável por uma das piores defesa da história da NFL com o Lions em 2008, perdendo absolutamente todos os jogos, cedendo mais de 30 pontos por jogo.
Todas as críticas são possíveis ao técnico Matt LaFleur, que, sem nenhum motivo lógico ou qualitativo, escolheu Barry para sua defesa. A decisão foi errada, Barry não tem o preparo necessário e enquanto mais cedo sair, mais tempos teremos para ajustar a defesa para o futuro próximo.
Em termos absolutos, a defesa do Packers não é das piores: 14º em jardas totais cedidas e 16º em pontos cedidos - ou seja - na média. Mas a questão é muito maior.
O Packers investiu pesado em sua defesa para entregar tão pouco. É a 22º sem roubos de bola, 24º em jardas terrestres cedidas por jogo, 18º em first downs por jogada, 21º em sacks por jogo e outros números ruins.
Barry não tem controle sobre os jogadores que tem, insistindo em uma marcação em zona sendo que não tem as características certas para isso em seus comandados e também não consegue treinar seus jogadores para tal. Um dos argumentos é que a zona ajuda o time no jogo terrestre. Como já visto, isso não vem acontecendo.
Pelo contrário, o Packers tem um dos piores números de jogadores de secundária na ajuda corrida. As qualidades de tackles não existe mais, sendo abaixo da média no quesito segundo PFF.
Sem Gary, a pressão não está chegando, e as blitzes desenhadas por Barry são extremamente mal feitas e mal planejadas de acordo com cada adversário (veja contra o Titans).
Demitir o treinador de defesa não salvaria o time, mas já evitaria que essa estagnação por baixo da unidade continuasse, facilitando uma transição futura. Um exemplo é o Lions, que viu uma melhora em sua performance assim que trocou o treinador de secundária.
Jerry Gray, treinador de cornerbacks, sempre elogiado pelos jogadores e que mostra uma ansiedade de subir de cargo, pode terminar a temporada para, ano que vem, HC Matt LaFleur consiga, dessa vez de maneira técnica e não afetiva, fazer uma boa escolha.
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