QUEIJAS E QUEIJOS!
Preston Smith sempre foi considerado um jogador coadjuvante em sua carreira, sendo o braço direito do edge rusher principal de sua equipe. Foi o segundo atrás de Ryan Kerrigan em Washington, Za'Darius Smith no Packers até 2021 e nessa atual temporada estava atrás de Rashan Gary, que vinha sendo uma estrela em ascensão.
E justamente por sempre estar na sombra de outro e consequentemente não conseguir acumular números grandiosos, acaba se tornando muito subestimado pelos próprios torcedores de suas equipes.
Começou a temporada bem sendo esse colega de Gary. Sem a necessidade de brilhar, foram 3.5 sacks e 25 pressões nas primeiras oito semanas - enquanto Gary esteve saudável. Porém, quando se assiste ao filme do jogo, fica nítido que o jogador representa muito mais do que esses números pouco inflados.
Sua inteligência para ler as jogadas que se alinham a excelente técnica de segurar o bloqueio e impedir corridas laterais - tanto do running back quanto improvisos do quarterback - são importantíssimos para qualquer time. Talvez seja o melhor defensor do Packers contra o jogo terrestre na linha defensiva não chamado Kenny Clark, o que é raro para um edge rusher.
Com a lesão de Rashan Gary, precisou assumir um papel de protagonista total no pass rush, mas isso nunca foi sua característica. Sempre foi "utilidade acima de qualidade" no caso de Preston.
Mas isso não tira a qualidade e técnica do jogador que precisa se adaptar as situações. Com mais um jogo de vida ou morte contra o Rams, Preston assumiu os holofotes do Monday Night Football e foi o melhor jogador da noite.
Enfrentando majoritariamente o right tackle Havestein, melhor jogador linha ofensiva de Los Angeles, Smith conseguiu na partida quatro pessões, 2.0 sacks, 2 QB hits, 2 stops e um fumble forçado.
Uma partida praticamente perfeita do edge. Sem Gary e com a vida na temporada estando sempre por um fio, é essêncial que Smith mantenha seu nível mostrado na fria noite de segunda.
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