5 jogos que impediram o segundo anel de Aaron Rodgers

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Olá, Cabeças de queijo! 

A pauta de hoje não é da mais felizes. Uma grande questão que sempre vem à tona quando o assunto é Packers, é o fato de Aaron Rodgers ter conseguido apenas um anel pela franquia, o que nos deixa com um gostinho de "quero mais". A qualidade de Rodgers não se discute, mas aqui foram selecionados os 5 jogos mais marcantes que o impediram de levar o tão esperado segundo anel.

Não foi nada fácil rever estes jogos. Vamos a eles:

5- Packers @ 49ers 2019 NFC Championship Game

Antes de tudo é importante dizer que esse jogo entrou aqui muito mais por se tratar de uma final de conferência do que pelo jogo em si. E por isso foi escolhido na frente das derrotas para Colin Kaepernick nas temporadas de 2012 e 2013. Enfim, em 2019 os Packers passaram a ter um novo Head Coach - Matt Lafleur -, e muitas dúvidas pairavam sobre o time, principalmente depois de duas temporadas sem conseguir chegar aos playoffs, com dúvidas pela comunidade da NFL se Rodgers ainda tinha gasolina no tanque após anos com lesões. Porém, o time deu conta do recado ao conseguir uma campanha 13-3, a seed 2 na NFC, e chegar a NFCCG depois de derrotar o Seattle Seahawks no Divisional Round. 

Nesse ano, o time sentiu uma carência no corpo de recebedores além de Davante Adams, passou a contar mais com o apoio do running back Aaron Jones, e com uma defesa reforçada pela free agency e draft com os Smith Brothers e cia. Os 49ers, adversário dos Packers nesse fatídico jogo, tinham um time muito forte e já haviam derrotado Green Bay na temporada regular. Agora, jogariam em casa por ter conquistado a seed 1 na NFC. 

E o jogo não foi equilibrado. Nas trincheiras, no duelo entre linha defensiva e a linha ofensiva, Green Bay não teve chances. O primeiro tempo foi de se esquecer. Kyle Shanahan deu uma aula de jogo corrido. Os Packers até conseguiram fazer algumas boas jogadas defensivamente, mas nem perto de ser suficiente para pará-los. O ataque sofreu pressão muito forte da linha defensiva adversária, e não conseguia pontuar. Além disso, alguns punts ruins de JK Scott - que era dúvida pro jogo -, os colocaram em posições de campo muito privilegiadas.

Na altura em que o jogo estava 17x0, Green Bay conseguiu fazer uma boa campanha até a linha de 25 jardas do campo de ataque, com boas corridas de Jones e uma recepção boa de Kumerow. Entretanto, um erro no snap de Corey Linsley para Aaron Rodgers causou um fumble recuperado pelos 49ers. Outros drives foram prejudicados por fumble de Tyler Ervin, saída falsa de Bulaga e interceptação de Rodgers. As coisas não davam certo. E, quando San Francisco tinha a posse, não perdoava pelo jogo corrido.

Os Packers chegaram ao intervalo perdendo por 27x0. Ofensivamente, só entraram no jogo no terceiro quarto, com Davante Adams, corridas de Aaron Jones, e recepções de Geronimo Allison e Mercedes Lewis, quando conseguiram marcar o primeiro touchdown. Entraram no jogo no ataque, mas não na defesa, que continuava cedendo corridas longas, principalmente de Raheem Mostert. O jogo passou a ficar 34x7, Green Bay conseguiu mais alguns drives bons, que os levaram a mais dois TDs, mas já era tarde demais para qualquer coisa. 

Nesse jogo, tem de se reconhecer que San Francisco foi superior. Os 49ers tinham o melhor front seven da liga com DeForest Buckner e o calouro defensivo do ano Nick Bosa. Além disso, Kyle Shanahan aplicou uma espécie de "nó tático" através do jogo terrestre, enquanto o ataque de Green Bay não pontuava e sofria turnovers. E mesmo reconhecendo a superioridade do time adversário, faltou preparação para esse jogo. Sabemos da necessidade do time na linha defensiva, mas não acredito que estivemos a um defensive tackle, ou a um linebacker do Super Bowl. Outras coisas deram errado.

Que essa próxima temporada nos faça esquecer.

Próximo.

(Foto: Reprodução Site Oficial / Green Bay Packers)

4- Packers @ Falcons 2016 NFC Championship Game

Em 2016, os Packers chegavam a mais uma final de conferência depois de conseguir uma campanha 10-6 na temporada regular e conquistar a NFC North. O jogo aéreo era o forte do time, principalmente pela lesão de Eddie Lacy no início da temporada, que colocou Ripkowski e Ty Montgomery alternando entre os titulares na vaga de running back. Davante Adams teve sua breakout season e mostrou ser um ótimo wide receiver, formando um trio com Jordy Nelson e Randall Cobb. Green Bay eliminou os Giants e os Cowboys nas primeiras rodadas dos playoffs, e agora viajaria para Atlanta para enfrentar um time para qual perdera na temporada regular em um jogo muito disputado, os Falcons. 

No wild-card contra os Giants, Jordy Nelson sofreu lesão na costela, e não jogou contra os Cowboys no Divisional Round. As chances que voltasse para a final de conferência eram pequenas, mas ele voltou, e jogou mesmo sem estar 100%. Os Falcons vinham embalados com um ataque muito potente comandado pelo MVP da temporada Matt Ryan. Atlanta não deu sossego aos Packers. Com ótimos passes para Julio Jones, Austin Hooper e Mohamed Sanu, e corridas de Devonta Freeman e Tevin Coleman, os Falcons amassaram Green Bay na primeira metade do jogo. Micah Hyde, melhor jogador da secundária dos Packers, saiu com lesão no segundo quarto. Atlanta pontuou em 4 dos primeiros 5 drives, enquanto os Packers erraram um field goal, sofreram um fumble na red zone, e tiveram um passe interceptado já no desespero do 2 minute warning. O jogo foi para o intervalo 0x24.

E aí já sabia-se que a virada era muito difícil, principalmente porque o time de Atlanta não deu sinal algum de fraqueza. No intervalo, Mike Mccarthy falou sobre a importância de conseguir um pass rush mais agressivo em Matt Ryan, e de não sofrer turnovers no ataque. Mas a volta do intervalo não mudou muito as coisas. Os Packers tiveram um 3 n' out com drops no primeiro drive, enquanto Atlanta anotaria um TD de 73 jardas com Julio Jones. 0x31. A partir daí os Packers até conseguiram pontuar nos drives seguintes, mas Atlanta não parava e o jogo terminou 21x44. 

Foram muitas as razões pela qual Green Bay não chegou ao Super Bowl. A defesa teve um jogo trágico, fato. Mas créditos também precisam ser dados a Dan Quinn e Kyle Shanahan - então coordenador ofensivo do time - pelo ataque efetivo dos Falcons. Os Packers perderam o jogo no primeiro tempo, quando foi para o vestiário sem pontuar, tendo cometido turnovers e Crosby errado um field goal. A linha ofensiva poderia ter feito um jogo melhor, cedeu pressão em Aaron Rodgers e dificultou um pouco a atuação ofensiva. O placar foi se distanciando rapidamente e a virada passou a ser muito improvável. No quarto período o jogo já tinha ido para espaço.

Mas se os Falcons soubessem o que aconteceria no Super Bowl aquele ano...

(Foto: Reprodução Site Oficial / Green Bay Packers)

3- Giants @ Packers - 2011 NFC Divisional Round

A temporada de 2011 dos Packers foi praticamente perfeita. Após ter vencido o Super Bowl XLV, Green Bay faria a melhor campanha da história da franquia na temporada seguinte, 15-1, e Rodgers ganhava o prêmio de MVP. Um ataque impiedoso com Greg Jennings, Jordy Nelson, Donald Driver, James Jones, Jermichael Finley e o rookie Randall Cobb, que conquistariam a seed 1 na NFC. Entretanto, a defesa dos Packers, nessa temporada, teve o recorde da liga em jardas cedidas. A filosofia de Green Bay era de, apostando em seu ataque on fire, pontuar mais que seus adversários, o que deu certo praticamente a temporada inteira. Mas isso implicava em ter uma margem para erro muito pequena, e o jogo contra os Giants colocou isso à prova.

Os Packers chegaram ao Divisional Round com bye no wild-card, e enfrentariam o New York Giants, de Eli Manning, no Lambeau Field, para conseguir chegar à final de conferência. Os Giants já haviam perdido para Green Bay na temporada regular na semana 13, no entanto, o time de Nova Iorque havia melhorado desde essa derrota, com um jogo corrido melhor estabelecido. 

E foi um jogo esquisito para Green Bay. Chuva de turnovers com drops e fumbles. Os Packers se mantinham no jogo no primeiro tempo principalmente por sua defesa e special teams, que teriam uma interceptação e um field goal bloqueado. Perdendo por 13x10 antes do intervalo, no two minute warning, Green Bay não conseguiu se manter em campo, e devolveu a bola para os Giants com alguns segundos no relógio. O time de Nova Iorque executou muito bem as jogadas e não perdoou. A defesa dos Packers vacilou e cedeu uma corrida de 23 jardas para Bradshaw, que ainda saiu de campo parando o relógio. Uma última jogada antes do intervalo, e Eli Manning lançou um touchdown de 37 jardas tornando o placar 20x10. No Lambeau Field, era a primeira vez na temporada que Green Bay iria pro intervalo perdendo o jogo. 

Mas ainda havia tempo. Aaron Rodgers, a essa altura, já teria corrido para 40 jardas e conseguido 4 first downs com suas próprias pernas, em situações que não conseguia um recebedor desmarcado. Correra mais que os próprios running backs do time. Salvando drives. Entretanto, ainda um segundo tempo com erros. Turnovers e falhas de comunicação. No final do terceiro quarto, em um drive que poderia empatar o jogo, uma terceira para 5 muito importante não teve sucesso após um passe fácil, não completado para Finley. Os Packers tentariam a quarta descida, mas Rodgers fora sacado. E daí por diante as coisas ficaram mais difíceis. Os Giants estavam bem no ataque com Manning, Victor Cruz e Hakeem Nicks e conseguiram mais um field goal e um touchdown nos dois drives seguintes. Enquanto os Packers sofreriam outro fumble. 

Rodgers ainda lançou um último TD, mas já era tarde demais, e no fim das contas o jogo terminou 37 x 20. Nessa partida, os turnovers e drops foram a principal razão pela qual os Packers não seguiram o sonho do bicampeonato. Um jogo ruim do ataque e fim de papo. A melhor temporada da história de Green Bay, termina com uma frustrante derrota em casa no primeiro jogo da pós-temporada. 

Próximo.

(Foto: Reprodução Site Oficial / Green Bay Packers)

2- Packers @ Cardinals 2015 Divisional Round

A temporada de 2015 dos Packers começou com uma baixa muito importante pro time. Jordy Nelson sofreu lesão no segundo jogo da pré-temporada e não jogou pelo resto do ano. Após um ótimo começo com 6 vitórias seguidas, o time foi perdendo em eficiência, mas conseguiu sua vaga nos playoffs com uma campanha 10-6. Ao vencer o Washington Redskins no wild card, o time iria para Arizona enfrentar o forte time dos Cardinals que conseguiram a seed 2 na NFC com campanha 13-3.

Vale lembrar a situação do corpo de recebedores dos Packers para essa partida. Já sem Jordy Nelson, os Packers também não contariam com Davante Adams, sem condições de jogo devido a uma lesão no tornozelo. O que deixou Aaron Rodgers com Randall Cobb, James Jones, Richard Rodgers, Jeff Janis e Jared Abbrederi. Esses dois últimos, haviam somado juntos menos de 200 jardas para o time na temporada regular. No entanto, a partida não deixou a desejar e os times fizeram um jogo para a história. 

Os Cardinals mostraram para o que vieram em seu segundo drive. Alternando corridas de David Johnson e recepções de Larry Fitzgerald, o time anotou um touchdown com Michael Floyd. Pra piorar a situação dos receivers dos Packers, Randall Cobb saiu do jogo lesionado ainda no primeiro tempo. Mas a defesa, jogando com agressividade, passou a segurar os Cardinals ao conseguir sacks em Carson Palmer. E o ataque, mesmo desfalcado, conseguiria anotar dois field goals antes do intervalo. 6 x 7.

Na volta dos vestiários, Green Bay tentaria consolidar seu jogo corrido com Eddie Lacy, para que suprisse essa ausência de nomes no corpo de recebedores. E deu certo. Lacy conseguiu uma corrida de 62 jardas e colocou os Packers na linha de 8 do campo de ataque. Green Bay passou a frente no placar em uma conexão de Rodgers para Janis. 13 x 7. Arizona viria a diminuir com um field goal. E mesmo com a defesa conseguindo interceptações com Ha Ha Clinton-Dix e Damarious Randall, o ataque teria uma sequência de punts.

No quarto período, um drive dos Cardinals é crucial para o futuro do jogo. As corridas de David Johnson, e as conexões de Palmer com Floyd e John Brown colocam Arizona na linha de 19 do campo de ataque. E uma jogada quase colocou a vitória muito perto dos Packers. Palmer lançou uma bola para a end zone e Sam Shields não conseguiu uma fácil interceptação. Em jogos como esse, essas oportunidades não podem ser desperdiçadas. O drive terminou com um TD de muita sorte por Arizona, quando a bola chegou nas mão de Floyd na end zone, após o passe ser desviado por Damarious Randall. 13 x 17. 

No drive seguinte, com 3:45 minutos faltando no relógio, os Packers cometem um turnover on downs, e vê Arizona aumentar o placar para 13x20 ao terem a posse de bola. 1:55 faltando, era o drive do tudo ou nada para os Packers. Rodgers sacado colocou Green Bay muito perto da própria end zone, e um empate parecia improvável. Em uma 4ª pra 20, Rodgers conseguiu uma conexão surreal com Janis, que coloca os Packers na linha de 41 jardas de ataque, com ainda alguns segundos no relógio. Rodgers lançou uma hail mary histórica para Janis e empatou o jogo ao fim do tempo normal, e o jogo foi para a prorrogação.

Parecia ser a noite de Aaron Rodgers e dos Packers. O que acabara de acontecer deixaria todos incrédulos. Mas só parecia. Os Cardinals ganham a posse de bola da prorrogação na moeda e mostraram de quem realmente seria o jogo: Larry Fitzgerald. Na primeira jogada do overtime, a defesa de Green Bay vacilou e deixou o jogador completamente livre, que não perdoou, e avançou 75 jardas ao fazer a recepção. O wide receiver também anotou o TD que acabaria com o jogo e eliminaria os Packers.

Sim, Aaron Rodgers foi eliminado na prorrogação sem conseguir tocar na bola. No mínimo decepcionante depois de tudo o que fizera. Mas os Packers não perderam na moeda. Perderam quando o ataque não conseguiu eficiência o jogo todo. Quando faltou competência na defesa para uma jogada importante, e quando deixou o melhor wide receiver do time adversário - e um dos melhores da liga - completamente livre em um momento tão decisivo. 

Foi e ainda é difícil de engolir esse jogo. Próximo.

(Foto: Reprodução Twitter oficial / Green Bay Packers)

1- Packers @ Seahawks 2014 NFC Championship Game

Em 2014, os Packers chegaram a final de conferência após realizar uma campanha de 12-4 na temporada regular, e conseguir a seed 2 na NFC. Ficaram atrás justamente do Seattle Seahawks, time que já havia vencido Green Bay na semana 1 daquele ano, e quem enfrentariam agora na NFCCG. Neste ano, Rodgers conquistara seu segundo prêmio de MVP na carreira comandando um bom ataque com Jordy Nelson, Randall Cobb, Eddie Lacy, e o rookie Davante Adams. 

É difícil falar sobre esse jogo, principalmente pela forma que as coisas aconteceram. No primeiro tempo, os Seahawks não viram a cor da bola. Foi praticamente jogo de um time só. No começo da partida, Green Bay chegou a red zone em dois momentos, flertando forte com o touchdown, mas ambas as vezes teve que se contentar com field goals convertidos por Mason Crosby. Enquanto isso, a defesa dos Packers faziam um belíssimo jogo, dominando. Em um drive do ataque na linha de 13 jardas, Randall Cobb anotou um TD em uma free play. O jogo foi para o intervalo 16x0. No entanto, a sensação que fica é que a distância no placar poderia ser maior, principalmente pela chances de TD perdidas quando o time chegou a red zone. A defesa ia para o vestiário com 3 interceptações - Ha Ha Clinton-Dix (2) e Sam Shields -, e um fumble recuperado. 

Na volta do intervalo, as coisas pareciam continuar como terminaram. Faltando 9 minutos para o fim do terceiro quarto, Russel Wilson, no jogo, havia completado apenas 3 passes em 10 tentativas, conquistado somente 20 jardas aéreas, lançado 3 interceptações, e estava com um passer rating de 0.0. Porém, um drive começou a ameaçar a mudar o rumo das coisas. Marshawn Lynch corria bem com a bola, e Seattle chegava a zona de field goal. Um false start recuou o ataque em 5 jardas, e Clay Matthews conseguiu uma grande jogada ao sacar Russel Wilson para uma perda de 16, colocando Seattle em uma 2ª pra 31. Lynch correu com a bola e conseguiu 12. E na 3ª pra 19, Wilson - com muito tempo para lançar a bola -, acha o recebedor e converte o first down improvável. Ainda nesse drive, Seattle se depara com uma 3ª pra 10 na linha de 20 do ataque, e não consegue avançar. Quarta descida. Um fake field goal se transforma em um passe, e Seattle anota o touchdown e pontua pela primeira vez na partida. 16x7.

O ataque de Green Bay converteu mais um field goal, e colocou o jogo 19x7 faltando 11 minutos para o fim da partida. A defesa voltava a conseguir tirar Wilson de campo e a interceptá-lo, dessa vez com Morgan Burnett. Haviam pouco mais de 5 minutos no relógio, e os Packers estavam preocupados em correr com a bola com Eddie Lacy e gastar tempo. Porém, os drives não engrenavam e os 3 n' out aconteciam. Quando Seattle teve a chance novamente, Wilson e Lynch fizeram ótimo drive e diminuiram o jogo para 19x14 perto do 2 minute warning. Aqui, agora, a jogada que martela as cabeças de queijo desde então: os Seahawks arriscam um onside kick, e conseguem a posse de bola após erro tenebroso de Brandon Bostick, que não consegue segurar a bola, e essa acaba ficando com Seattle. 

Wilson e Lynch comandam mais um drive e anotam um TD mais a conversão de 2 pontos para virar o placar em 19x22, com menos de 2 minutos no relógio. Por incrível que pareça, Green Bay ainda conseguiria empatar o jogo e levar para a prorrogação com um field goal de Mason Crosby. No entanto, Seattle ganha a posse de bola do overtime na moeda, e acaba com o jogo anotando um TD em um drive com bons passes de Wilson. Rodgers, assim como no ano seguinte contra os Cardinals, nunca teve a chance da posse de novo. 

Algumas coisas faltaram nesse jogo para que os Packers conseguissem voltar ao Super Bowl. Bostick não teve 100% de culpa pela derrota. Na primeira metade, faltou ainda mais eficiência ofensiva para abrir mais distância no placar. Também faltou concentração ao permitir uma 2ª pra 31 se transformar em um TD no fim do drive. Além disso, faltou melhor manusear a posse de bola e jogo corrido para gastar tempo. E sim, faltou muita competência a Bostick, e talvez sorte para Green Bay, ao não conseguir ficar com a bola no onside kick.

(Foto: Reprodução Twitter oficial / NFL)

(Foto destaque: Reprodução Twitter oficial / Green Bay Packers)

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