Foto: Reprodução / packerswire (USAToday)
QUEIJAS E QUEIJOS!
O Green Bay Packers foi a Minneapolis para fazer sua estrei na temporada de 2022 da NFL contra seu rival Minnesota Vikings, e o resultado não foi o esperado. Mais do que isso, a performance foi terrível, com muitos erros individuais, coletivos e um planejamento de jogo extremamente equivocado. Vamos dissecar tudo sobre o jogo agora no pós-jogo!
PACKERS | 7 @ 23 | VIKINGS |
---|---|---|
338 | JARDAS TOTAIS | 395 |
227 | JARDAS AÉREAS | 269 |
111 | JARDAS TERRESTRES | 126 |
5.5 | JARDAS POR JOGADA | 6.5 |
21 | FIRST DOWNS | 19 |
2 (10) | PENALIDADES (JARDAS) | 3 (20) |
2 | TURNOVERS | 0 |
28:37 | TEMPO DE POSSE | 31:23 |
História da Partida:
1º Tempo:
O pesadelo começou cedo no U.S Bank Stadium e a primeira campanha ofensiva do Vikings já mostraria o que seria esse confronto. Com um ataque extremamente bem desenhado e sem respostas de Joe Barry, o time da casa marchou quase 80 jardas em 6 minutos para abrir o placar com um touchdown. Justin Jefferson foi responsável por 47 jardas da campanha, destruindo a marcação em zona do Packers. 0-7.
Logo em seguida, na primeira jogada da primeira campanha de ataque do Packers, Christian Watson queima Patrick Peterson sem ajuda do safety, corre uma rota para endzone sem cobertura alguma próxima, Rodgers lança uma bola perfeita e...um drop horrível acontece.
Depois de uma sequência de quatro punts, o Packers consegue finalmente fazer uma boa campanha, com excelente performances dos dois running backs e do TE Robert Tonyan no jogo de passe, atravessando o campo e alcançado a porta da endzone. Depois de três tentativas falhas, o Packers arrisca a quarta descida e não consegue o touchdown.
Packers não conseguiu reagir defensivamente, e cedeu mais 10 pontos nas duas posses seguintes de Minnesota. 0-17
Para finalizar o primeiro tempo, Rodgers tenta sobre pressão uma conexão muito grande com Randall Cobb faltando 35 segundos para acabar o quarto e acaba sendo interceptado por Harrison Smith.
2º Tempo:
O Packers iniciou o segundo tempo com a posse tinha tudo para anotar um touchdown e começar a alcançar o time adversário, mas um fumble sofrido por Rodgers após pressão de três jogadores da linha defensiva não deixou, fazendo o Vikings recuperar a bola e anotando um field goal logo em seguida. 0-20.
Green Bay conseguiu reagir pela primeira vez no jogo, e com mais boas performances da dupla de running backs Aaron Jones e A.J Dillon, o time finalmente chegou ao touchdown e anotar pontos no placar. 7-20.
O jogo ficou uma disputa territorial pequena depois disso, com Minnesota tentando gastar o relógio e o Packers sofrendo demais para conseguir first downs. O Vikings chegaria a mais um field goal que de vez selaria o resultado e a partida. Packers 7@23 Vikings.
Análise e destaques da partida:
Como já era esperado todas as pessoas na face da terra - exceto por LaFleur e Stenavich talvez - a linha ofensiva sofreu muito contra o front de Minnesota. Foram 11 pressões e 4 sacks ao todo. Jon Runyan e Josh Myers jogaram bem - nenhum cedeu pressões e foram os mais bem avaliados na corrida - mas o primeiro saiu lesionado. Nijman, teve seus altos e baixos mas conseguiu limitar Za'Darius e Hunter pelas laterais.
Já o lado direito foi uma catástrofe. Newman e Hanson foram responsáveis por 7 das 11 pressões e também pelos 4 sacks. O que Za'Darius não conseguiu pelo lado esquerdo, conseguiu fácil no direito. Uma das piores performances de uma dupla guard/tackle que o Packers já viu.
Os wide receivers oscilaram muito, como também era esperado. Watson e o resto da unidade claramente foram afetados pelo drop inicial e por diversas vezes pareciam muito frustrados em campo. Watkins foi praticamente nulo, Doubs teve pequenos flashes em rotas e Cobb estava visivelmente irritado em campo.
Lewis e Deguara fizeram o possível para ajudar a linha ofensiva nos bloqueios e Robert Tonyan conseguiu 3 recepções para 36 jardas, mesmo claramente não estando 100%. A tendência é que a unidade melhore daqui para frente.
A.J Dillon e Aaron Jones foram bem (de verdade) quando tiveram suas chances, porém inexplicavelmente Jones teve apenas 8 toques na bola. Isso só demonstra novamente o tenebroso desenho de jogo que LaFleur e Stenavich tiveram.
Na parte defensiva, é uma mistura de sentimentos. A linha defensiva do Packers foi responsável por 20 pressões e 1 sack, que parece ser uma excelente performance na superfície. Todavia, começou a aceitar corridas quando o jogo ainda estava vivo. O grande problema da falta de produtividade foi na secundária: Não adianta pressionar quando sua secundária deixa mais de uma opção de passe aberta.
Campbell e Quay estava muito bem como dupla até a lesão de Walker. O caluro de primeira de rodada estava dominante contra a corrida e claramente sua lesão afetou o time.
Voltando nela, a secundária, foi um desastre, assim como seu treinador de defesa. Amos e Savage fizeram suas piores partidas como Packers, assim como Douglas e Stokes. Jefferson somou 184 jardas recebidas, das quais 126 foram e mcima desses quatro mencionados. Jaire Alexander citou na coletiva pós jogo que queria ter ficado no homem a homem contra Jefferson, mas que "a escolha não era dele". Barry tentou neutralizar Jefferson com uma marcação majoritariamente em zona e foi um fracasso. Vimos até Preston Smith cobrindo Jefferson e Alexander não.
Pílulas da coletiva
- HC Matt LaFleur
- "Obviamente, o jogo foi ruim. E isso começa comigo. Eu preciso preparar esse time melhor";
- "São dois anos seguidos sofrendo derrotas feias no primeiro jogo. Certamente algo que precisamos olhar";
- Sobre a falta de Aaron Jones em campo: "Qualquer jogo que Aaron Jones sai do campo com apenas 8 toques provavelmente não foi bom";
- WR Christian Watson
- Sobre seu drop inicial: "Eu sei que daqui para frente, toda jogada igual aquela será um touchdown";
- S Adrian Amos
- Sobre Jefferson: "Metade das recepções dele foram sem contestação";
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