O quanto o jogo aéreo do Packers vai mudar para a temporada 2022?

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QUEIJAS E QUEIJOS!

Segundo uma estimativa de Aaron Rodgers, 80% do jogo de passe passava ou era desenhado para Davante Adams. E acreditem, isso não foi um exagero por parte do atual MVP. "Eu diria que essa estimativa está bem correta", disse HC Matt LaFleur

Na última temporada, Adams terminou em segundo na NFL em recepções (123) e alvos (169). Com sua troca para o Raiders em fevereiro, o ataque aéreo vai ser muito diferente.

O que não vai ser diferente - pelo menos muito diferente - é o playbook. Não é como se todas as jogadas desenhadas que tinham Adams como alvo principal fossem ser rasgadas e queimadas. É na verdade a relação oposta: Como Adams era completamente dominante em qualquer posição (slot, pela lateral), era ele o frequente alvo primário nas leituras dessas muitas jogadas.

"Muitas vezes nós colocávamos ele como alvo principal", disse LaFleur. "Nós movíamos ele por todos os lugares. Muitas vezes, a cobertura pode ditar aonde a bola vai. Eu diria que a grande maioria das vezes no jogo de passe, ele era nosso principal recebedor".

Isso é mostrado nos números. Nas últimas quatro temporadas, nenhum recebedor foi mais procurado que Adams. E não foi perto. Entre 2018 e 2021, Adams foi alvo 614 vezes. São 25 alvos a mais que o segundo nessa lista, Keenan Allen do Chargers, mesmo com ele jogando cinco vezes a mais. Entre todos os recebedores da NFL nas últimas quatro temporadas, Adams foi alvo quase 11 vezes por jogo. Allen, segundo nesse quesito, foi alvo 9.5 vezes por jogo e Cooper Kupp, terceiro, 9.35.

Mas aqui vai o porquê o playbook não deve mudar drasticamente mesmo com a saída do alvo principal. Com ou sem Adams, as leituras de Rodgers em qualquer jogada é a mesma. Toda jogada tem sua progressão, e ela começa com a leitura número um. Se essa primeira leitura está aberta, ela recebe a bola. Se não, Rodgers vai para a segunda leitura. Como Adams é o melhor corredor de rotas da liga, ele frequentemente estava aberto e recebia a bola.

"Não necessariamente", Rodgers responde quando perguntado se suas leituras vão mudar sem Adams. "É apenas uma questão de que ele sempre se colocava na posição de receber a bola como principal leitura. Então, se seu cara está aberto na primeira leitura em muitas vezes, ele vai ter uma grande parte das recepções. "

Sem Adams para estar nessas primeiras leituras, os números finais em termos de recepções e alvos vão parecer muito diferentes essa temporada. Isso por causa das suas peças no ataque, e não das jogadas em si. No fim, essa temporada vai nos ajudar a responder uma pergunta: O que é melhor, um ataque de passe mais espalhado e diverso ou focado em um jogador elite? "

Assim que a temporada regular começar, as jogadas serão personalizadas para que Allen Lazard seja o número em algumas delas, e Romeo Doubs o número um e outros. Sem um jogador dominante como Adams, sobra para LaFleur e Rodgers conseguirem manter esse ataque ainda em alto nível.

"No momento, é mais ou menos sobre instalar um ataque", disse LaFleur. "Eu acho que, conforme chegamos a um plano de jogo, é ai que vemos o que queremos. Certamente, nós queremos dar para todos esses caras a oportunidade para mostrar o que eles são capazas, quais rotas cada um faz melhor, e tentar montar o melhor plano para o jogo".

Toda pré-temporada, o playbook muda. E o playbook vai mudar em Green Bay. Isso não se deve apenas a troca de Adams e a chegada de Watkins, Doubs e Watson. Se deve a tentativa de LaFleur tentar manter um grande ataque."

"Certamente, todo ano, você faz mudanças e estuda os outros times da liga e você tende a copiar algumas das coisas está dando certo nos outros times, tentando implementar em seu esquema".

PS: Essa matéria foi traduzida a partir do artigo de Bill Huber, da SI. Para ler o original, clique aqui.

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