Pós-jogo – Semana 5: Giants 27@22 Packers

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Foto: Reprodução / site oficial packers

QUEIJAS E QUEIJOS!

O Green Bay Packers viajou até Londres para fazer sua estreia nas séries internacionais em um jogo que tinha clima de Lambeau Field, pela maioria da torcida no Tottenham Hotspur Stadium. O jogo teria dois momentos completamente diferentes: Primeiro e segundo tempo. Giants conseguiu virar o jogo e derrotar o Packers. Segue tudo o que aconteceu:

PATRIOTS27 @ 22PACKERS
271JARDAS TOTAIS301
213JARDAS AÉREAS207
125JARDAS TERRESTRES94
5.7JARDAS POR JOGADA4.9
24FIRST DOWNS24
6 (63)PENALIDADES (JARDAS)7 (37)
0TURNOVERS0
32:11TEMPO DE POSSE27:49
História da Partida:
1º Tempo:

O jogo começou como todos imaginavam. Giants estava com lesões importantes dos dois lados da bola (os três principais recebedores e o melhor defensor) e isso ficou claro logo de início. O Packers conseguiu uma boa campanha inicial com um grande ganho de Cobb, que seria o melhor jogador ofensivo do time. Depois de dois passes incompletos, o time anotou o field goal. 0-3.

Na sequência, o time de Nova York mostrando sua fraqueza - inicial ofensiva - dependendo apenas de Barkley. Foram dois 3 and out seguidos nas primeiras campanhas do ataque. Com a bola de novo com Rodgers, uma interferência no passe em Robert Tonyan em um passe muito longo resultou em uma primeira para o goal, convertido por Allen Lazard. 0-10.

Em sua terceira campanha, o Giants começaria a mostrar um pouco do que seria a ruína para Green Bay. Rotas cruzadas que aproveitavam demais a cobertura recuada em zona. Depois de quase quatro minutos, um field goal, deixando o resultado 3-10.

O Packers respondeu com sua melhor campanha ofensiva na temporada. Uma mistura excelente entre corridas e passes, utilizando os tight ends (Deguara e Lewis), fazendo a boa defesa compactada do Giants encher o box, abusando de passes laterais. Lewis, pouco utilizado no ataque até agora, termina com um touchdown. 3-17.

Foto: Reprodução / site oficial packers

Giants voltou a campo, a partir desse momento, o jogo estava perdido. Continuam com as cruzadas, HC Darboll adicionou diversos bootlegs (corridas do quarterback para as laterais ou no meio da linha), aniquilando a pressão que Clark, Preston e Gary geravam. Depois de seis minutos com esse esquema de ataque dizimando a defesa de Barry jarda por jarda, 10-17.

Packers ainda conseguiria chegar ao field goal antes do intervalo, graças a outra campanha perfeita de Randall Cobb. 10-20.

2º Tempo:

O segundo tempo foi a grande tragédia, talvez os dois piores quartos do Packers nos últimos anos, tanto no ataque quanto na defesa. O Giants começou com campanha de sete minutos usando os mesmos moldes das anteriores: Rotas cruzadas e bootlegs, abusando da zona recuada e dos linebackers que estavam sem qualquer resposta. Uma falta de false start na redzone salvou o Packers do touchdown, sofrendo apenas um field goal. 13-20.

Na campanha seguinte de Nova York, foi exatamente a mesma coisa: oito minutos, rotas cruzadas e bootlegs. Nada diferente a não ser o fato que dessa vez não existiu falta ofensiva para salvar o time dos sete pontos. 20-20.

Na terceira campanha do Giants no segundo tempo, adivinhem: Exatamente a mesma coisa, com a diferença que Matt Breida conseguiu se aproveitar de um grande buraco na IDL e realizou uma corrida longa, encurtando o tempo da campanha, chegando na virada incrível de 27-20.

Mas cadê as campanhas do Packers no segundo tempo? Com o pouco tempo que sobrou, foram dez jogadas, quase cinco minutos e dois punts até a última campanha do jogo, em que chegou na linha de quinze jardas para empatar o jogo. Com três passes nas quatro descidas, o Packers falhou na conversão e sofreu um turn over on downs, perdendod e vez o jogo. O Giants ainda fez um safety para gastar cinco segundos, não deixando tempo nem para um Hail Mary. 27-22.

Análise e destaques da partida:

Mais uma vez, os grandes responsáveis - não os únicos - por essa derrota inesquecível foram os treinadores. De novo, fizeram de tudo para que o Giants ficasse muito mais confortáveis com o que estavam propondo em campo, especialmente o DC Joe Barry.

A partir do momento em que HC Darboll se ajustou e começou a chuva de bootlegs e crossers, a defesa de Green Bay não conseguiu reagir em nenhum momento, mantendo a forte cobertura em zona. A pressão, único ponto positivo do time na temporada, é completamente anulada pelas corridas laterais e passes rápidos cruzados no meio enquanto a secundária ficava atrás da linha de primeira descida. Ainda sim, foram incríveis 16 pressões geradas com 2 sacks efetivo e outros dois anulados por faltas da secundária.

Secundária que vem sendo uma das piores da NFL até o momento no quesito passes defendidos e interceptações (4 passes defendidos e 1 interceptação). Isso se explica pela óbvias performances individuais muito ruins de Amos, Savage, Stokes e Alexander mas também pelo esquema, que tira os jogadores do que sabem fazer de melhor. Stokes é um jogador físico que tem um processamento lento e falta de técnica em tackles, dificultando demais sua performance em zona. Douglas, que estava muito bem até agora, é jogado para o slot onde não consegue atuar pois sua posição de produção máxima é marcando a lateral.

Foto: Reprodução / site oficial packers

Savage continua sua descida de ladeira assombrosa desde o final de 2020 e Amos continua lento e não se entendendo com seus linebackers, que, novamente, não tiveram qualquer impacto algum nas rotas cruzadas para os recebedores reservas do Giants.

Pelo lado do ataque, Rodgers precisa jogar melhor em profundidade, mesmo que seus recebedores não facilite esse trabalho. Watson não existe ofensivamente a não ser jet sweeps que não funcionam, Doubs ainda corre suas rotas manufaturadas e meio confuso e Lazard é um jogador sem qualquer release e separação, sempre sendo uma bola disputada para recepção. Apenas Cobb se mostra mais compenetrado, mas é limitado pelo ataque, jogando apenas 44% dos snaps ofensivos.

Aaron Jones continua sendo o jogador mais impactante, mas é estranhemente limitado no campo de ataque, principalmente na red zone. A linha ofensiva precisa se ajustar melhor. Royce Newman foi terrível cedendo 4 pressões, mas muito porque a comunicação com Jenkins está muito ruim, desde o jogo contra o Bears.

E por último, HC Matt LaFleur não consegue manter o padrão de ataque quando as coisas começam a dar errado. Abandona a corrida muito cedo, não consegue colocar sua escolha caríssima de segunda rodada no jogo e esquece dos tight ends. Lewis, Deguara e Tonyan somam para menos de 200 jardas na temporada, sendo bons receptores de passe.

Pílulas da coletiva
  • DT TJ Slaton:
    • "Nós estávamos muito focados no que treinamos e não conseguimos executar";
    • Complementou que sabiam que Daniel Jones iria correr com a bola mas que não conseguiram parar.;
  • CB Rasul Douglas:
    • "Olhando em volta, todos nós sentimos muito. Eu disse para todos que foi minha culpa, que eu fiz três faltas que não estou acostumado a fazer. Elas fod***m toda a defesa";
  • CB Jaire Alexander
    • Não foi público, mas Alexander comentou no vestiário que se o time perdesse no domingo para o Jets, era para começara se preocupar;
  • QB Aaron Rodgers
    • "Eu adoro Jaire, ele é meu cara. Mas eu não gosto dessa conversa de perder no próximo jogo. Vamos resolver internamente";

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