Pós-jogo – Semana 6: Jets 27@10 Packers

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Foto: Reprodução / site oficial packers

QUEIJAS E QUEIJOS!

O Green Bay Packers tentava uma recuperação na temporada após uma feia derrota contra o Giants em Londres e foi derrotado em casa pelo Jets de maneira dominante.

JETS27 @ 10PACKERS
278JARDAS TOTAIS278
99JARDAS AÉREAS218
179JARDAS TERRESTRES60
5.2JARDAS POR JOGADA4.0
14FIRST DOWNS15
7(79)PENALIDADES (JARDAS)7 (42)
0TURNOVERS1
28:49TEMPO DE POSSE31:11
História da Partida:
1º Tempo:

Mais uma vez, vimos um amálgama de tudo que já aconteceu ofensivamente de ruim na temporada até agora, só que de maneira piorada. As primeiras ofensivas da equipe foram nulas, todas com menos de três minutos de duração, resultado em punts. Dificuldade de encaixar o jogo terrestre e especialmente uma performance terrível da linha ofensiva - que iria piorar - de maneira geral foram os pontos observados. Pelo lado defensivo, a pressão entrou e vimos a unidade um pouco mais agressiva, com Alexander marcando homem a homem Garett Wilson e os safeties mais próximos da linha de scrimmage.

Na quarta campanha de ofensiva de Green Bay os problemas continuavam, mas Aaron Rodgers consegue achar um passe maravilhoso para Allen Lazard, em uma janela minúscula, para um ganho de 30 jardas. Isso possibilita uma tentativa de field goal curto, porém o chute é bloqueado após snap ruim do LS Jack Coco, bloqueio perdido por G Jake Hanson e Royce Newman e um chute baixo de K Crosby (proveniente do snap ruim).

(Foto: Reprodução / site oficial packers)

O jogo volta a ser parado com os ataques entrando e saindo de campo de maneira rápida, até que no sexto drive de Green Bay - onde tudo começou a desmoronar - a linha ofensiva quebrou de vez, cedendo um sack transformado em fumble de Rodgers e recuperado por Nova York. Com a bola recuperada, o Jets consegue alcançar um field goal depois de um bom trabalho feito por Jarran Reed e Preston Smith. 3-0.

Novamente com a bola, o Packers tenta fazer uma campanha explosiva com passes mais longos, mas a falta de precisão de Rodgers e a dificuldade tremenda do grupo de recebedores conseguir qualquer separação ou até mesmo correr as rotas de forma correta não deixam. Apenas Robert Tonyan consegue se destacar. A campanha termina em turnover on downs quando Doubs começa a olhar para a bola muito cedo, perdendo velocidade e não conseguindo a recepção de passe profundo de Rodgers, que poderia ter sido mais preciso.

Para finalizar o primeiro tempo, Robert Tonyan tem nova boa atuação e, após passes rápidos para a linhao ofensiva não comprometer, o Packers consegue empatar o jogo com um field goal. 3-3.

2º Tempo:

Para a surpresa de ninguém, o adversário volta para o segundo tempo com ajustes nos dois lados da bola e o Packer mais perdidos do que nunca. Por mais que a primeira campanha não tenha conseguindo um first down graças a Alexander, o ataque voltou dominado mais do que nunca pelo front seven de Nova York. Eram stunts e blitzes que começaram a impedir até mesmo os passes curtos pelo meio, a maior válvula de escape para Green Bay até então.

O Jets chegou ao touchdown depois de um passe longo para Corey Davis, que queima com facilidade Stokes. Com a bola novamente, o ataque é dominado nas trincheiras mas quando vai chutar o punt comete um erro de bloqueio e ele é bloqueado e recuperado para touchdown. 17-3.

A chama da esperança foi acesa quando o Packers chega a um touchdown, mas não por méritos próprios. Com a linha continuando sendo atropelada de todas as maneiras possíveis, duas faltas - infantis - do Jets resultam em 20 jardas e dois first downs gratuitos, que acabam com Rodgers achando Allen Lazard na lateral do campo. 17-10.

A felicidade durou pouco, quando após ótimo retorno de kickoff e boa corrida pelo meio, se aproveitando da falta de atuação da dupla De'Vondre Campbell e Quay Walker, o Jets chegaram novamente na endzone. 24-10.

O time de Nova York ainda teria um field goal anotado, se aproveitando de outro turnover on downs do Packers, causado pela falta de consistência de Rodgers, falta de habilidade de seus recebedores e especialmente a péssima performance da linha ofensiva e seus treinadores. Fim de jogo, 27-10.

Análise e destaques da partida:

Nunca é legal ser repetitivo, mas fica difícil não ser quando não existe outras respostas. Um time mal montado e mal treinado, com falta de força para reagir quando precisa: Esse é o resumo do Packers no jogo e também na temporada. A linha ofensiva, que precisa mudar urgentemente desde a semana 3, continua sendo dominada de todos os jeitos. Dessa vez, os stunts - jogadas ensaiadas entre dois ou mais jogadores da linha defensiva - pegaram o Packers como se fosse um time de colegial.

Não foi apenas a falta de talento individual como Newman sendo destruído snap atrás de snap. Até mesmo Runyan - que até então estava muito bem - e Bakhtiari sofreram demais com as leituras e execuções para defender seu quarterback ou abrir espaço para corrida. O jogo inteiro, os mesmos stunts, acabaram com o ataque. Talvez a pior performance de uma linha ofensiva na era LaFleur. A tristeza só aumenta quando Newman sai para entrada de Jake Hanson (isso mesmo), como uma tentativa de melhora.

Elgton Jenkins mostra a cada jogo que seu lugar é como guard e não na ponta da linha. É no máximo um tackle mediano, sem o atleticismo, agilidade e especialmente técnica necessária para segurar os pass rushers. E não são apenas os melhores. Ele sofreu conta a rotação do Jets, cedendo pressõe e tackle para perda de jardas para jogadores como Jacob Martin.

Aaron Rodgers estava com problema no dedo e foi mais uma atuação abaixo de um nível MVP. Mas - além dos problema acima, obviamente - seu corpo de recebedores não ajudam. Todas rotas são estrambelhadas, confusas e mal executadas. Allen Lazard, que realmente tem certas qualidades para bloqueios, raramente consegue separação com velocidade ou técnica de pés, sempre precisando de janelas minúsculas para o passe. Foram seis drops do time no jogo, o maior número no domingo entre todos os jogos.

E novamente, Aaron Jones foi completamente abandonado no jogo. Foram apenas três carregadas no primeiro tempo e seis no segundo. Mesmo com uma média abaixa, tirar seu jogador mais talentoso do ataque não faz sentido.

(Foto: Reprodução / site oficial packers)

A defesa começou bem suas pequenas mudanças táticas surtiram efeito momentâneo. O Packers teve a quantidade de passes defendidos no jogo quase maior do que na temporada inteira até então. A pressão chegou de maneira mansa e, até o segundo tempo, foi segura. Mas ver seu ataque não pontuar por doze campanhas é obviamente desmoralizante para a unidade. Ainda falta mais cobertura homem a homem, a dupla de linebackers voltar a jogar bem e qualidade na rotação. Enagbare e Garvin - edges reservas - somam em 6 jogos três pressões e 1.0 sack. Algo impensável nos dias de hoje. Para comparação, Huff e Martin, os reservas do Jets, somaram esses números apenas no jogo contra Green Bay.

Pílulas da coletiva
  • HC Matt LaFleur:
    • Sobre a pouca participação de Aaron Jones na partida: "Não é bom o suficiente";
    • Sobre a atuação de Newman e a entrada de Jake Hanson em seu lugar: "Eu o fiz para incendiar o lado direito da linha ofensiva";
    • "Esse foi o jogo mais frustrante ofensivamente que eu já fiz parte";
  • QB Aaron Rodgers:
    • "Nós precisamos de Sammy [Watkins] de volta, e isso deve acontecer logo. E acho que Cobb vai ficar fora um tempo";
    • Se o dedão machucado afetou sua precisão: "Em alguns passes sim, nas não muitos";
    • "Preciso melhorar um pouco meu jogo";

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