Vale a pena manter Preston Smith para a próxima temporada?

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QUEIJAS E QUEIJOS!

Texto parcialmente baseado no artigo escrito por Greg Meinholz para o Packers Talk

O Packers estar em uma situação apertada e difícil de folha salarial virou algo rotineiro entre as temporadas nos últimos anos. Atualmente, a franquia está com U$20.170.125 abaixo do limite, levando em conta a projeção de U$220 milhões do limite da folha para 2023.

Significando que vai ser mais uma intertemporada de muitas reestruturações, alguns cortes, poucas renovações, extensões importantes e contratações visando o custo benefício.

Um nome que sempre esteve muito presente nessas conversas é o de Preston Smith. Chegou no Packers em 2019 e já passou por dois momentos importantes para o time no mercado: Corte salarial ao fim da temporada de 2020 - reduzindo a base de seu pagamento por quase metade - e uma extensão - merecida - ao fim da temporada de 2021.

Preston acumula no total 36.5 sacks em Green Bay, se colocando em oitavo na história da franquia. Média de 8.5 por temporada, sendo sempre um edge número dois.

Desempenho em 2022

Preston mostrou que sua renovação não diminuiu sem ímpeto. Foram 42 pressões, 8.5 sacks, 13 QB hits e 31 stops. Em números absolutos, pode parecer pouco, em especial comparando com os melhores dos melhores como Bosa com seus quase 20 sacks ou Parsons e suas quase 90 pressões, mas não se engane. Mas a realidade é que são números muito bons em uma média da liga, especialmente sendo "sombra" de Gary por nove jogos.

E importante salientar que, mesmo perdendo Gary do outro lado, ele continuou sendo destrutivo e produzindo.

Outro motivador é sua inteligência em campo. Não é fácil achar um edge rusher que saiba defender o jogo terrestre de maneira mediana (Gary que o diga) e Smith o faz muito bem. Seus tackles no campo, principalmente por corridas laterais, salvaram várias big plays que causariam dano. Ter alguém assim em uma linha defensiva já fraca de maneira terrestre é muito importante.

Kingsley Enagbare

A ascensão de Enagbare poderia ser um fato determinante para a manutenção ou não de Preston. Segundo o PFF, Enagbare foi o segundo melhor edge calouro (mínimo de 130 snaps de pass rush) na métrica de porcentagens de vitórias em pass rush, com 15.2%, ficando atrás apenas de Camerton Thomas - ARI.

Foram três sacks e 25 pressões em uma escala muito menor de snaps no pass rush do que Preston - quase 40% a menos para ser mais exato. Isso quer dizer que, com uma carga de trabalho igual, Enagbare poderia ter tido uma produção igual ou melhor? Talvez.

Mas a questão é que o calouro parece ser mais cru defendendo a corrida e lendo o ataque adversário, o que pode fazer muito falta de um edge rusher intengral e não apenas de rotação.

Lesão de Rashan Gary

Romper o ligamento cruzado anterior sempre pede uma longa recuperação. Gary se lesionou na semana nove, então existe possbilidades do jogador não começar 2023 jogando e voltar apenas no meio da comepetição.

Somado a isso, nunca é fácil saber como determinado atleta vai voltar após uma lesão grave. Um exemplo disso é Jenkins, que demorou para voltar a seu nível habitual.

Fator financeiro

Preston Smith vai custar U$13.040.000 na folha salarial no máximo (isso contando os bônus de jogos ativos), o que equivale a 5.7% do total gasto pelo time com seus jogadores, um número extremamente baixo para um edge rusher de qualidade.

Um corte ou troca pré-junho resultaria de um dinheiro morto de U$9.760.000, economizando de fato apenas U$3.200.000.

Já na contrapartida, uma reestruturação básica em seu contrato salvaria quase U$7.000.000.

Ainda é cedo para dizer adeus

Edge rusher é a posição mais importante da defesa e a segunda mais importante do jogo. Não existe limite do quanto você pode gastar ou quantos jogadores capazes você deve ter no elenco na função. Enquanto mais, melhor.

Uma dupla principal de Gary e Preston se mostrou muito efetiva e produtiva nas primeiras semanas, e Enagbare ainda não está pronto para deixar de ser um jogador de rotação.

Financeiramente falando, as economias geradas por seu corte ou troca seriam basicamente nulas e seu valor integral é baixo para um edge rusher. É claro, pós 2023, o cenário todo muda e o Packers deve olhar com mais carinho para Kingsley Enagbare e futuros calouros, mas no momento, não existe muito o porque de - em questão financeira - não reestruturar seu contato e mantê-lo no time.

Texto parcialmente baseado no escrito por Greg Meinholz para o Packers Talk

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