CSI Green Bay: A história de quando os Packers draftaram um futuro serial killer

(Foto: Reprodução Packers Media Guide/Taylor Ballentine)

QUEIJAS E QUEIJOS!

Que os americanos têm alguns parafusos à menos não é novidade para ninguém, ainda mais, quando esses americanos são atletas de grandes ligas. Tráfico de drogas, agressões sexuais, estupros, assassinatos, etc. A lista de crimes cometidas por jogadores é extensa.

Porém, ao pensar nos times desses criminosos, geralmente pensamos em times como Raiders, Ravens, Cowboys e Vikings, que costumeiramente têm um ou outro atleta enfrentando problemas com a lei. Porém, como o Packers, um time de uma cidade de pouco mais de 100 mil habitantes, está relacionado à uma pessoa suspeita de matar 44 pessoas? O Cheeseheads Brasil explica!

Randall Brent Woodfield, nascido em 26 de dezembro de 1950, em Oregon, era uma criança muito problemática, com comportamentos anormais para um jovem, sendo até mesmo preso, durante o ensino médio, por nudez pública. Todavia, Woodfield sempre foi um atleta apaixonado por esportes, e, assim, trilhou carreira como wide receiver na Portland State Vikings.

E é aí que Green Bay entra na jogada. O clube da Titletown, no draft de 1974, escolheram Randall na 17ª rodada, pick 428. Mas o jogador nunca jogou um snap sequer pela equipe. Durante os treinamentos, Woodfield foi cortado por, novamente, ter uma série de problemas criminais por nudez pública, incluindo algumas prisões.

E o que estava ruim ficou ainda pior para o atleta de 24 anos. Em 1975, Woodfield começou uma série de roubos e estupros na região de Portland, os quais cometia com ameaças de faca. Até que em 1980, de estuprador e ladrão, Woodfield passou a ser, também, um assassino.

No período de 1980 a 1981, Randall cometeu uma série de assassinatos na Interstate-5 - uma estrada principal nos Estados Unidos (a nossa BR) - tornando conhecido como o I-5 Killer, ou Assassino da I-5, cometendo crimes nos estados de Oregon, Washington e Califórnia.

O assassinato mais antigo confirmado, foi o de Cherie Ayers, colega de classe de Woodfield em sua infância, em outubro de 1980. Após inúmeros assassinatos e crimes cometidos, Randall Woodfield foi preso em março de 1981 e sentenciado em junho de 1981 à 90 anos de prisão. Num julgamento posterior, Randall foi considerado culpado por sodomia e uso impróprio de arma em um crime sexual, adicionando mais 35 anos à sua pena.

Mesmo nunca tendo se declarado culpado por qualquer crime cometido, o ex-jogador foi declarado culpado por 1 assassinato (Shari Hull) e 1 tentativa de assassinato (Beth Wilmot, parceira de trabalho de Shari), além de ter seu DNA conectado à diversos casos de assassinatos não-solucionados na época, como o de Ayers. As autoridades estimam que o total de homicídios cometidos por Randall seja de 44. A CBS News ainda o classificou como um dos serial killers mais mortais da história dos Estados Unidos.

Randall Woodfield ainda está vivo, com 72 anos, e segue preso na Penitenciária de Oregon State.

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