(Reprodução: Site Oficial/Green Bay Packers)
QUEIJOS E QUEIJAS!
Uniforme novo mas hábitos antigos. O Packers recebeu o Washington Football Team e conseguiu manter sua sequência de vitórias com um triunfo de 24-10 sobre o time de Ron Rivera. Não foi o jogo mais plástico nem vistoso, mas como bem disse Matt LaFleur, ele se importa mesmo é com vitórias e derrotas, e nesse momento o Packers está muito bem, obrigado. Semana curta, na quinta já temos o grande jogo contra o Cardinals, mas enquanto ele não chega, vamos falar um pouco sobre o que foi bom e o que foi ruim na partida do último domingo. BORA LÁ!
1) A defesa tem sido bastante resiliente
Todos concordamos que não é a defesa mais eficiente nem bonita da NFL, mas a unidade comandada por Joe Barry tem feito bom trabalho em muitos aspectos e é possível afirmar sim que ela tem apresentado melhora semana após semana. Tudo isso com desfalques que vão se acumulando. Contra Washington, por exemplo, Green Bay entrou sem três titulares incontestáveis.
Mesmo assim, mesmo o WFT tendo 10 posses de bola e nenhum punt, o Packers cedeu apenas 10 pontos em toda a partida. Nada mais “enverga mas não quebra” do que isso. E para completar a boa tarde de futebol americano, finalmente conseguimos não sofrer touchdowns nas últimas vinte jardas do campo. O ataque de Taylor Heinicke chegou na redzone 4 vezes e saiu de lá com 3 pontos totais. Evolução há.
2) Rashan Gary apareceu...
E no jogo de ontem muito dessa boa apresentação da defesa passou por Rashan Gary. Com Preston e Za’Darius Smith fora devido a lesões, o camisa 52 se viu no lugar de ser o principal nome do pass rush de Green Bay e correspondeu as expectativas. Só no jogo de ontem foram absurdas DEZ pressões contabilizadas para Gary. Além disso, foram 2 sacks (1 deles resultando em fumble) e 4 pancadas no QB adversário.
Ele é o 6º com mais pressões, 5º com mais QB hits e apressamento de passes. Nossa escolha de primeira rodada em 2019 finalmente vai tendo seu ano de explosão que a torcida tanto esperava!
3) Assim como Robert Tonyan!
Falando em aparecer, finalmente pudemos ver nosso principal Tight End com destaque no jogo aéreo. Foram 62 jardas recebidas em quatro bolas na sua direção, além de um touchdown e uma grande conversão de terceira descida.
Agora com a linha ofensiva voltando a ter todos a disposição, esperamos ver cada vez mais o camisa 85 sendo aquele jogador fundamental e alvo seguro de Rodgers, especialmente na redzone, área que tem sido um problema para os Packers ao longo dessa temporada.
4) É necessário dividir mais as ações no ataque
Se na semana anterior foram os running backs responsáveis pela mudança no jogo contra o Bears, o mesmo não se viu no jogo de domingo contra o WFT. Foram apenas 13 tentativas de corrida, uma delas sendo um end around para Equanimous St. Brown. No final das contas, foram apenas 40 jardas terrestres, deixando grande parte da responsabilidade de anotar pontos nas costas de Rodgers, que foi obrigado a lançar a bola em 35 oportunidades.
Sim, Washington tem uma linha defensiva forte, porém a comissão técnica precisa confiar no seu jogo corrido, afinal o Packers depositou uma boa quantia em dinheiro em Aaron Jones e usou uma escolha de segunda rodada com AJ Dillon. Muito do sucesso do ataque na temporada passada passou pelas corridas, e esse tem que ser o caminho novamente em 2021.
5) Atenção na marcação ao jogo corrido
Em si tratando de jogo terrestre, nossa defesa – já elogiada – aqui merece críticas. Washington correu para quase 200 jardas contra os Packers, sendo quase metade do seu QB. A equipe visitante terminou a partida com média de 6,7 jardas por carregada.
O Packers terá uma semana curta e enfrentará um dos QBs mais móveis da NFL. Ver que nessa última partida a defesa não foi capaz de conter Heinicke é uma preocupação extra que Joe Barry e toda comissão técnica devem estar atentos e pensar em como melhorar nesse aspecto.
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