Crônicas do Packers: James Jones ao resgate!

(Foto: Reprodução Site Oficial/NFL)

QUEIJAS E QUEIJOS!

Para um novo editorial aqui no site, iremos trazer certos momentos da histórica do Packers - seja recente ou antigo - em que algo inusitado, positivo e negativo, aconteceu. Como estreia, a vez que em que um ex-wide receiver do time chegou em cima da hora para ajudar a franquia a sair de uma situação muito ruim.

Contexto: A lesão de Jordy Nelson na pré-temporada

O Packers chegara na final de conferência na temporada de 2014, perdendo um jogo inacreditável contra Seattle. Para muitos, a equipe de Green Bay era a mais forte entre os quatro times disputando a última rodada de playoffs. A defesa estava forte, o jogo terrestre encaixando, uma das melhores formações de linha ofensiva da história da franquia e Aaron Rodgers foi o MVP da temporada regular.

Um dos maiores contribuintes para tudo isso - talvez só atrás de Rodgers - foi o WR Jordy Nelson. Draftado em 2009, demorou alguns anos até se conciliar como o verdadeiro WR1 do time, mas especialmente m 2014, foi quando o jogador chegou ao seu grande auge. Foram 1.519 jardas recebidas e 13 touchdowns em apenas 98 recepções. Desse número, 71 resultaram em first down. Uma máquina de big plays e uma conexão nunca antes vista entre wide receiver e quarterback.

Com tudo isso, mesmo com a derrota na final da conferência, a expectativa para o ataque em 2015 era enorme, especialmente para ver o próximo passo dessa dupla inacreditável Rodgers - Nelson. Até que no segundo jogo de pré-temporada, contra o Steelers no Heinz Field, Jordy faz uma recepção de oito jardas e cai no gramado sozinho. Depois de exames, é diagnosticado que ele rompe seu ligamento cruzado e estaria fora de toda temporada.

A principal peça do ataque e alvo de Aaron Rodgers que vinha de sua melhor temporada na carreira estava fora. O grupo de recebedores ficou resumido a Randall Cobb (um slot), Adams ainda muito cru e dropando muitas bolas e só. Torcida entra em desespero: Como o ataque iria se virar? Eis então que a diretoria olha para o mercado e acha um cara que conhecia o time, conhecia o ataque e especialmente conhecia Aaron Rodgers: James Jones retornaria ao Packers. E a melhor parte? Fez uma das suas melhores temporadas pela equipe.

A volta de James Jones e grandes atuações

James Jones foi draftado em 2007 e foi wide receiver número três do Packers até 2012, sempre atrás de Greg Jennings, Donald Driver e Jordy Nelson, que alternavam entre eles pelas posições de um e dois, mas sempre jogou bem quando precisou. Após a saída de Driver e Jennings, Jones vira de fato um titular e chega a marca de 14 touchdowns recebidos, liderando a liga.

Ao fim de seu segundo contrato em 2013, o Packers não renova seu contrato, o deixando um agente livre. Jones assina com o Raiders por três anos, contando que ele seria um legítimo WR1. Entretanto, não foi o que aconteceu, e logo depois de draftar Amari Cooper, o time da California o cortou após uma temporada.

O próximo passo para o jogador foi assinar por um ano com o Giants, um pouco antes da pré-temporada começar. Mas a fase do jogador não parecia das melhores: Foi cortado no começo de setembro, parecendo que não voltaria mais a sua boa fase.

Entretanto, após a lesão de Nelson, foi justamente para ele que os olhos do Packers se voltaram. Todos ficaram bem desconfiados, afinal, não estava conseguindo se firmar. O objetivo nunca foi ele substituir Nelson, mas sim tentar complementar a unidade.

Mas o resultado foi muito melhor do que todos esperavam: Ele fez sua temporada com mais jardas recebidas pelo Packers (890) e liderou o corpo de recebedores, além de ter uma média excelente de 17.8 jardas por recepção, uma das maiores da liga (mínimo 50 recepções) naquele ano.

Foi uma temporada tão icônica para ele, que até mesmo forçou uma nova regra para a liga. No jogo contra o Minnesota em Minneapolis, James Jones usou um capuz, sendo muito lembrado por isso. Um ano depois, a NFL baniria o uso de qualquer tipo de capuz embaixo das jerseys.

O Packers terminaria no seed cinco e seria derrotado pelo Arizona Cardinals (seed dois) no divisional, não por causa de seu ataque, mas sim por causa de sua defesa especialmente.

Mesmo o resultado não sendo melhor (como final de conferência ou super bowl), James Jones voltou com extrema desconfiança e entregou uma ótima temporada para o time e um dos grandes responsáveis pela campanha positiva do time, substituindo na pressa um recebedor All-Pro.

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