Crônicas do Packers: Aaron Rodgers e sua primeira grande performance!

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QUEIJAS E QUEIJOS!

Aaron Rodgers foi draftado em 2005 para ficar na sombra de um já bem decadente Brett Favre com uma idade um pouco mais avançada. Entretanto, na temporada de 2007, não apenas Favre mas o time do Packers como um todo encaixou muito bem e fez uma campanha excelente de 13 vitórias e três derrotas, com quatro jogadores All-Pro e garantido o seed dois da NFC.

Na semana 13, dois times estavam anos luz a frente de todos os outros na NFC: Green Bay Packers e Dallas Cowboys, ambos com uma campanha de dez vitórias e uma derrota. Para efeitos de comparação, o seed três nesse momento era Seattle, com uma campanha de sete vitórias e quatro derrotas. Tanto pelos números quanto pela performance em campo, era claro que Packers e Cowboys iriam lutar lado a lado pela melhor campanha da conferência.

E o que o destino tinha reservado? Nessa mesma semana 13, Packers e Cowboys se enfrentariam em Dallas, como uma "mini final de conferência" e, obviamente os olhos do Estados Unidos todo (e fora também) estavam voltados para esse jogo.

Uma surra desenhada e a lesão de Brett Favre

Quando todos esperavam um confronto épico entre dois dos três melhores times da liga (lembrando que o Patriots de 2007 foi invicto), na realidade viram um passeio do time do Texas. O ataque de Green Bay foi completamente anulado no primeiro quarto. Aos nove minutos do segundo quarto, o jogo já estava 27-10 para o Cowboys e, como se o desastre já não estava anunciado, Brett Favre se lesiona.

Não que ele estivesse jogando, muito pelo contrário: O grande nome do Packers no jogo mais importante do ano terminou o jogo com quatro passes completos para 56 jardas e duas interceptações, com um rating de 8.9 (exatamente, 8.9). E agora, ele precisa sair do jogo machucado.

Aaron Rodgers e sua entrada magistral

Rodgers havia sido draftado com grande questionamento (a maioria, injustificáveis) em 2005 e tinha jogado snaps o suficiente para ser analisado duas vezes: Contra Baltimore e contra New England, em duas derrotas monstruosas em que Rodgers entrou apenas para finalizar o jogo, e não foi bem, com apenas uma interceptação e nenhum touchdown.

E agora, ele precisa entrar contra um Cowboys poderosíssimo e levando uma surra de 17 pontos na cada adversária. Muitos estavam prontos para desligar a televisão, outros só esperando a hora de Rodgers jogar mal para continuarem suas críticas. Todavia, Aaron Rodgers é Aaron Rodgers, e o que todos viram foi um quarterback entrando em um time totalmente bagunçado já derrotado mentalmente e quase vencer o jogo.

Ele chegou a deixar a partida 27-24 e terminou a partida com 18 passes completos de 26 tentandos, 201 jardas e um touchdown, com nenhuma interceptação. O ataque se renovou completamente e por mais que a pressão ainda existia, Rodgers estava centrado em superar um desafio praticamente impossível.

Infelizmente, a defesa não conseguiu acompanhar seu ritmo e cedeu mais dez pontos após o quase empate, finalizando o jogo 37-27 e com Green Bay ficando atrás de Dallas na corrida pelo seed 1.

Porém, o mais importante dessa noite foi mostrar que Rodgers estava longe de ser aquele jogador criticado de diversas maneiras diferentes, e sim alguém com uma qualidade técnica e inteligência completamente acima do normal, além de sangue frio e poder de superar desafios.

Rodgers assumiria o time em 2009, construindo a história - tanto individual quanto do Packers - que todos conhecem.

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